THE ENGLISH BURIAL GROUND MARIA GRAHAM - GRAVURAS ANTIGAS GALERY

BRASIL - THE ENGLISH BURIAL GROUND
MARIA GRAHAM


Gravura feita em chapa de cobre, agua-tinta original do século XIX retirada da obra de Maria Graham. "Journal of a Voyage to Brazil".
Formato(com margens): 22,5x28,5 cm.
Lady Maria Dundas Graham Callcott (Inglaterra, 20 de fevereiro de 1785 - 1842), mais conhecida no Brasil como Maria Graham, foi uma escritora britânica de literatura de informação e infantil, além de notável pintora, desenhista e ilustradora. Esteve no Brasil em três ocasiões.
Preceptora de uma princesa no Brasil

Laranjeiras fora dos limites do Rio de Janeiro 1821. Desenho de Maria Callcott no Journal of a Voyage to Brazil.
Em 1823 iniciou a sua viagem de volta para a Inglaterra. Fez uma parada no Brasil e foi apresentada ao Imperador D. Pedro I (1822-1831) e a sua família. Um ano antes, os brasileiros tinham declarado sua independência de Portugal e proclamado imperador o príncipe herdeiro português, residente no país.
Ficou acertado na ocasião que Maria seria a preceptora da jovem princesa D. Maria da Glória. Por essa razão, tão logo chegou a Londres, entregou para publicação os manuscritos de seus dois novos livros, Journal of a Residence in Chile during the Year 1822. And a Voyage from Chile to Brazil in 1823 (Diário de uma residência no Chile durante o ano de 1822. E uma viagem do Chile para o Brasil em 1823) e Journal of a Voyage to Brazil, and Residence There, During Part of the Years 1821, 1822, 1823 (Diário de uma Viagem ao Brasil, e residência lá, durante os anos 1821, 1822 e 1823), ilustrados por ela, juntou material didático suficiente e retornou ao Brasil no mesmo ano.
Permaneceu no Brasil até 1826, ensinando a jovem princesa (futura rainha de Portugal) e tornando-se amiga íntima da imperatriz, Arquiduquesa Maria Leopoldina da Áustria, que apaixonadamente compartilhava seus interesses pelas ciências naturais.
Lê-se em «Brasiliana da Biblioteca Nacional», página 60: "Durante sua estada na Bahia, descreveu a estreiteza de vistas dos comerciantes ingleses, alheios a tudo que não girasse em torno do açúcar e do algodão: "Nenhum sabia o nome das plantas que cercam a própria porta; nenhum conhecia a terra dez léguas além de Salvador; nenhum sequer sabia me informar onde ficava a bela argila vermelha da qual se faz a única indústria aqui existente: a cerâmica. Fiquei, enfim, inteiramente desesperada com esses fazedores de dinheiro destituídos de curiosidade."
Maria difere de Rugendas na ênfase dada ao procedimento classificatório. «Artista sem formação profissional, nutria encanto tipicamente britânico pelas plantas e flores que, entretanto, lhe interessavam como pretextos para descrições poéticas». Escreveu, por exemplo:
«Todas as vezes que passo por um bosque no Brasil vejo plantas e flores novas, e uma riqueza de vegetação que parece inexaurível. Hoje vi flores de maracujá de cores que dantes nunca observara: verdes, róseas, escarlates, azuis, ananases selvagens de belo carmesim e púrpura; chá selvagem, ainda mais belo do que o elegante arbusto chinês, palmeiras de brejo e inúmeras plantas aquáticas novas para mim. Em cada lagoazinha patos selvagens, frangos d´água e variedades de marrecos, nadam por ali com orgulho gracioso...
Sua empatia difere diametralmente, por exemplo, de outro viajante, como Le Clercq, por exemplo.
Em março de 1826, o rei João VI de Portugal faleceu. Como primogênito D. Pedro I herdou o trono, mas preferiu permanecer imperador do Brasil, abdicando do trono português em favor de sua filha, de seis anos, D. Maria da Glória. Maria retornou à Inglaterra, pois sua pequena aluna era agora Rainha de Portugal, para onde partiu.

PV. 150
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